Assassin’s Creed Black Flag Remake é real!
Assassin’s Creed IV: Black Flag é lembrado até hoje como um dos maiores clássicos da Ubisoft. Lançado em 2013, o jogo marcou época ao entregar a melhor fantasia de piratas já feita nos videogames, misturando batalhas navais, exploração de ilhas caribenhas e a jornada inesquecível de Edward Kenway. Agora, mais de uma década depois, a Ubisoft prepara um remake completo da aventura e já temos detalhes importantes sobre o projeto.

Um clássico de volta aos mares
Segundo informações obtidas nos bastidores, o remake de Black Flag está em desenvolvimento pela Ubisoft Singapura, estúdio que cuidou da parte naval do jogo original. Outros times, como Bordeaux e Belgrado, dão suporte à produção, que já se encontra em estágio avançado.
O lançamento está previsto para início de 2026, possivelmente em março, mas existe a chance de o projeto ser adiado para o final do mesmo ano. Curiosamente, há quem acredite que a Ubisoft queira repetir a ousadia de 2013, quando lançou Black Flag no mesmo período de GTA V, dessa vez, o desafio pode ser enfrentar o aguardado GTA VI.
Mudanças na história
Uma das decisões mais polêmicas já confirmadas é a remoção completa do presente, aquela parte ligada à Abstergo e ao Animus. No lugar, a Ubisoft promete expandir o conteúdo no passado, trazendo novas missões e até a inclusão de trechos que ficaram de fora do jogo original, como momentos mais significativos envolvendo Mary Read, uma das personagens mais marcantes da trama.
Ao todo, o remake deve adicionar cerca de quatro horas de conteúdo extra.

Do stealth ao RPG
O Black Flag original era lembrado por sua jogabilidade mais direta, que equilibrava combate, stealth e exploração. Mas no remake, a Ubisoft decidiu seguir o caminho aberto por Assassin’s Creed Origins, Odyssey e Valhalla.
Isso significa que Edward Kenway terá sistema de loot, progressão de equipamentos e estatísticas de combate. O inventário será muito mais detalhado, e o combate menos coreografado, mas mais estratégico, baseado em builds e personalização.
Uma mudança que promete atrair novos jogadores, mas que pode dividir os fãs mais nostálgicos.
Um Caribe mais vivo
Se há algo que impressiona, é a evolução técnica. Agora, navegar entre o navio e a terra firme será feito sem telas de carregamento. A transição promete ser instantânea, aumentando a imersão e fluidez da experiência.
O mapa manterá o tamanho original, mas cada canto terá mais atividades, segredos e recompensas. Pequenas ilhas, que antes eram quase descartáveis, vão se tornar locais de interesse, reforçando o senso de exploração.
Nem tão grandioso quanto parece
Apesar da empolgação, é bom ajustar as expectativas. Internamente, o Black Flag Remake não é visto como um projeto do porte de Resident Evil 4 Remake ou Silent Hill 2 Remake. A Ubisoft o classifica como uma releitura fiel com upgrades modernos, e não uma reinvenção total.
O jogo está sendo desenvolvido no novo motor Anvil Pipeline, o mesmo utilizado em Assassin’s Creed Shadows, mas com reaproveitamento de assets de Skull & Bones o que ajuda a cortar custos e acelerar a produção.
O que esperar?
O retorno de Edward Kenway promete reacender a chama de um dos jogos mais amados da série, mas também traz polêmicas: será que o público vai aceitar a virada para o estilo RPG? A ausência do presente vai agradar ou decepcionar?
De uma coisa não resta dúvida: revisitar o Caribe com gráficos modernos, um mundo mais rico e Edward no comando de seu navio é uma experiência que poucos fãs vão querer perder.